Objetivos

Fomentar as condições necessárias para garantir que os portadores de necessidades especiais possam desenvolver seus estudos adequadamente, contando com o apoio institucional para exercerem os direitos concernentes ao acesso ao conhecimento e a uma formação consistente, a que todos têm direito. A seguir, alguns dos pressupostos que norteiam o Plano de Promoção de Acessibilidade às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais:

I- Promover as adaptações necessárias para que o local de estudo seja acessível, com infraestrutura adequada e corretamente sinalizada;

II- Acompanhar, avaliar e fomentar planos, projetos e programas voltados ao desenvolvimento educacional e científico dos portadores de necessidades especiais;

III- Buscar a adequação do material didático, assim como das técnicas e métodos de ensino, para que fossem acessíveis a todos os alunos, incluindo os portadores de deficiência;

IV- Promover e organizar seminários, cursos, congressos, fóruns, periodicamente, com o objetivo de discutir a política de inclusão social dos portadores de necessidades especiais;

V- Garantir a participação dos Portadores de Necessidades Especiais nos cursos e programas oferecidos pela Instituição;

VI – Planejar e adotar as providências necessárias para garantir o cumprimento da legislação pertinente aos direitos e deveres dos portadores de necessidades especiais;

VII – reconhecer e valorizar os portadores de necessidades especiais como criadores de cultura, apoiando o desenvolvimento de suas habilidades e capacidades de criação e expressão crítica e reflexiva;

VIII – Criar serviços e apoios que facilitem o acesso dos portadores de necessidades a uma formação de qualidade, tais como o Serviço de Atendimento ao Portador de Necessidades Especiais do Centro Universitário Santa Cruz;

IX- Compatibilizar os exames e outras formas de avaliação, com as possibilidades dos estudantes portadores de deficiência;

X- Ajustar os bancos de informação do Centro Universitário Santa Cruz, em base bibliográfica ou digital, às possibilidades dos estudantes portadores de deficiência.

Princípios

– Acessibilidade com qualidade;

– Acessibilidade e inclusão;

– Acessibilidade com Integração e comunicação;

– Acessibilidade e adequação permanente de infraestrutura;

– Metodologias e materiais didáticos apropriados.

Alunos portadores de deficiência física

O Centro Universitário Santa Cruz possui estrutura física adequada à circulação do estudante portador de deficiência física, o que permite acesso aos espaços de uso coletivo. O estacionamento possui reserva de vagas próximas à entrada do prédio, além de elevadores e rampas laterais que facilitam a circulação de cadeira de rodas.

As portas e banheiros são adaptados com espaço suficiente que permitem o acesso aos usuários de cadeira de rodas, com barra de apoio em altura acessível, além de bebedouros e telefone público em altura acessível aos usuários de cadeiras de rodas.

Estudos de viabilidade estão sendo desenvolvidos para que alunos, com dificuldade na motricidade fina, possam ter as aulas gravadas e ser-lhes concedido um tutor especial. Sendo necessário, a instituição disponibilizará provas orais, gravadas, computadores ou outros recursos, conforme caso.

Entre as iniciativas, projetadas pela IES, destacam-se a criação de Serviço de Atendimento ao Estudante Portador de Necessidades Especiais. Este serviço objetiva dinamizar o atendimento ao aluno portador. Entre as vantagens que esse serviço trará, destacam-se: agilização no suporte ao aluno portador de deficiência, favorecendo apoio tecnológico, de materiais didáticos, adaptação nos instrumentos de avaliação, comunicação com os docentes, trâmites burocráticos, entre outros.

Alunos portadores de deficiência visual

De acordo com a demanda, serão montadas salas de apoio equipadas com máquina de datilografia Perkins/Braille acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora capaz de ampliar textos, soroban, software de ampliação de tela, entre outros.

Para alunos, com visão reduzida, a Instituição disponibilizará textos ampliados, lupas ou outros recursos óticos especiais. A sala de aula propícia ao aprendizado não é exposta a ruídos que possam interferir no uso da prótese individual (ortofônica). Boa iluminação, a qual facilita a percepção visual do educando em relação ao rosto do professor enquanto fala.
Com o advento das bibliotecas digitais, a inclusão dos PNE ficou menos complicado. O Centro Universitário Santa Cruz adotou no ano de 2018 este recurso. O professor pode utilizar também provas orais, gravadas.

Alunos portadores de deficiência auditiva

A instituição disponibilizará, caso seja necessário, um intérprete de língua de sinais/língua portuguesa, o qual estará presente diariamente em todas as aulas e também durante a realização e revisão de provas, para a complementação da avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno. Em conformidade com a legislação vigente, o Centro Universitário Santa Cruz compõe currículos dos cursos de licenciatura e nos cursos da área de saúde, conteúdos programáticos voltados ao ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, com o intuito de criar oportunidades para a prática desse código e ampliar conhecimento dos aspectos da cultura do mundo surdo. Mediante o estudo de LIBRAS, os alunos terão acesso à comunicação básica com os deficientes auditivos, numa preparação pessoal para vivenciar a proposta da LIBRAS, bem como a compreensão de diálogos e narrativas.

Com relação à avaliação de aprendizagem, os professores deverão adotar a flexibilidade como um dos critérios para a correção de provas escritas, no que tange ao conteúdo semântico. Estimularão o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, fomentando a ampliação do vocabulário e termos pertinentes às matérias do curso em que o estudante está matriculado.

Em caso de deficiência múltipla, a Instituição ainda está realizando estudos visando a dinamização do atendimento aos portadores de necessidades especiais, adotando, por exemplo, outros procedimentos, tais como a flexibilização de currículos, serviços de voluntários (gravação das anotações dos docentes, ajuda aos alunos com deficiência motora, compartilhamento das anotações, tomadas em classe, para alunos com deficiência auditiva, compartilhamento das horas de estudo, busca de fotocópias, digitação, entre outros apoios do voluntariado), uso mais intensivo das tecnologias da informática e da comunicação, estudos
via Internet, entre outros, sempre tendo como objetivo maior o acesso desses estudante a uma formação consistente e de qualidade.

Alunos Portadores de Dislexia

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, conforme estudos divulgados e observações realizadas pela Instituição. Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição socioeconômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição genética, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação propicia condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos. Entre as características gerais, o disléxico apresenta dificuldade para entender o que lê, para decodificar o texto, para interpretar a mensagem, tende a ler e a interpretar o que ouve de maneira literal. Possui dificuldade para reconhecer e orientar-se no espaço visual e dificuldade com a memória visual e/ou auditiva (o que lhe dificulta ou lhe impede de automatizar a leitura e a escrita).

O aluno disléxico ou com outras dificuldades de aprendizagem tende a possuir um ritmo próprio, diferente do convencional. Os portadores de dislexia que fazem parte do corpo acadêmico da Instituição recebem um apoio diferenciado. Para tanto, o NAP acompanha cada caso e oferece apoio ao Corpo Docente, fornecendo-lhe os recursos necessários para desenvolver metodologia apropriada ao processo de aprendizagem dos acadêmicos portadores dessa disfunção.

O aluno com dislexia deve ser tratado naturalmente de forma que a linguagem seja clara, direta e objetiva. A Instituição disponibilizará ao aluno com dislexia assentos próximos à mesa do professor e ou da lousa para acompanhamento.
A utilização de diversos materiais de apoio, como projetor, retroprojetor, filmes para demonstração prática, entre outros recursos de multimídia serão usados para que o aluno conte com apoio e acompanhamento docente em suas necessidades de aprendizagem.

O professor deve sempre se certificar de que as instruções para determinadas atividades, trabalhos, entre outros, foram compreendidas/bem interpretadas, pelo aluno, observando se o aluno faz anotações sobre seu discurso e/ou copia da lousa esquemas, conteúdos e/ou outras anotações realizadas pelo professor;

Outro ponto importante a ser destacado é que a observação se o discente está se integrando com o colega estimulando, incentivando e fazendo o indivíduo acreditar em si, sentindo-se-se capaz e seguro, pois a instituição deve ajudá-lo a (re) construir sua autoestima, uma vez que normalmente a história escolar desse indivíduo foi de frustrações, sofrimentos, humilhações.

Do mesmo modo o professor sempre que possível deve sugerir “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações” que o ajudem a lembrar-se de executar atividades ou a resolver problemas e quando for o caso, o professor pode permitir, sugerir e estimular o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos da informática.

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